terça-feira, 30 de junho de 2009

Lindas fotos! Irresistíveis!

Recebemos essas fotos do Sr. Elder Dadalto, de Serra - Espírito Santo, e não resistimos em publicá-las! Parabéns pela lindíssima ninhada! Data de nascimento: 04/05/2009

(Clique nas fotos para ampliá-las!)

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Envenenamento - Um perigo próximo!

Os envenenamentos lideram o “ranking” de mortes abruptas de cães, seguidos pelos casos de atropelamentos!
A veterinária Renata Ardito, explica:

“Através dos sintomas é possível ter uma ideia do veneno usado. Por exemplo: com mata-ratos, o animal tem hemorragia, as mucosas ficam pálidas, ocorre letargia e depressão. Com a estricnina ocorrem convulsões, rigidez muscular, taquicardia, hipertermia, apneia e vômito”, diz Renata.

No Brasil, uma portaria de 1980 proíbe produtos contendo estricnina, que figura na lista da Anvisa de substâncias proscritas no país. No entanto, há locais que comercializam o veneno ilegalmente.
Nos envenenamentos por inseticidas, os sintomas são salivação, lacrimação, diarreia, vômito, constrição das pupilas, contrações musculares, respiração asmática, convulsões e coma.
Outras substâncias que os proprietários podem considerar inofensivas também são culpadas por intoxicações de pequenos animais: remédios de uso humano; aspirina, mertiolate e água boricada, por exemplo. Sprays e inseticidas, desinfetantes, ceras e outros produtos de limpeza usados em casa podem também intoxicar o animal.

O chumbinho ou veneno 1080 é um dos venenos mais conhecidos pelo público, à base de estricnina. Muito utilizado no combate aos ratos, o monofluoracetato de sódio é considerado o mais perigoso do mundo porque não tem cor, cheiro ou sabor; é altamente solúvel em água e facilmente absorvido pela pele. Não há nenhum antídoto conhecido e uma colher de chá do veneno pode matar até 100 pessoas adultas!

A morte provocada pelo chumbinho é difícil de determinar, já que os sintomas se parecem com aqueles de um ataque cardíaco. Os sintomas aparecem cerca de 30 minutos após a exposição ao produto e a morte pode acontecer entre duas e sete horas. No Brasil, inclusive, são registradas cerca de 200 mortes de crianças causadas pelo chumbinho por ano.

“Às vezes, os ‘agressores’ misturam dois ou mais venenos diferentes em uma mesma isca. O animal começa a ter vários sintomas, dificultando a identificação dos venenos. Neste caso eu costumo usar todos os antídotos juntos”, reforça a veterinária.

O envenenamento de animais está previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605, de 13/02/98). O artigo 32 da lei diz que é considerado crime ambiental “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. A pena prevista é detenção de três meses a um ano e multa.

A SEGUIR ALGUMAS DICAS QUE PODEM AJUDAR A PREVENIR:


O QUE ATRAI ENVENENADORES
É importante entender os motivos que podem levar alguém a querer envenenar um cão. Ladrões envenenam cães para evitar latidos e mordidas e, assim, facilitar a invasão de residências. Vizinhos o fazem por se irritarem com latidos excessivos. Transeuntes podem querer se vingar do cão que late para eles e quer atacá-los, mesmo que esteja por trás de uma grade.

AFASTAR MAL-INTENCIONADOS
Dificulte ao máximo a invasão da sua casa aumentando a proteção dela com outros recursos, além da presença do cão. Quanto maior a dificuldade para invadi-la, tanto menor o interesse dos ladrões pela casa e menor o risco de quererem envenenar o cão.Evite também que o cão seja um distúrbio para a vizinhança. Ensine-o a não latir compulsivamente. Crie maneiras de não fazer os pedestres se sentirem ameaçados ou assustados.
Mais uma iniciativa é pôr uma câmera filmadora, ou uma imitação, direcionada para o portão, para que as pessoas mal-intencionadas se sintam vigiadas.

TREINAMENTO BÁSICO
Um modo simples, porém, muitas vezes não eficaz diante de tantas formas diferentes do cão poder ser envenenado acidentalmente ou por criminosos, é a de ensiná-lo a não comer nada do chão ou dado de outras pessoas que não os seus donos / familiares.
Com o cão preso à guia, deixe algum tipo de comida, preferencialmente as mais atrativas e utilizadas pelos criminosos como carne, por exemplo, jogada ao chão. Passeie com o mesmo por perto e, assim que o cão demonstrar interesse pelo alimento puxe levemente a guia e repreenda-o com um “Não!” bem firme. Repita várias vezes o exercício até que o cão perca o interesse pela isca. Como prêmio, você pode dar um outro pedaço de carne, autorizando-o a comer de suas mãos, ou seja, desta maneira ele assimilará com o tempo que pode comer com sua autorização.
Repita o treinamento aumentando a quantidade de iscas e depois tente fazer o mesmo sem o uso da guia, em locais diferentes, com a presença de estranhos e com o animal sozinho. O treinamento não é fácil. Requer muita paciência, dedicação e tempo. Principalmente com nossos agitados e “gulosos” Fox Paulistinhas!

ADOÇÃO DE TÉCNICAS COMPLEMENTARES
Para aumentar a eficácia do treino, é preciso usar um único local para a alimentação rotineira do cão. Além disso, NUNCA MAIS deverá ser jogada comida para ele no dia-a-dia. Cuidado, portanto, para que as visitas não arremessem pedaços de churrasco ao cão e para que as crianças não deixem cair comida no quintal. Resista firmemente àqueles olhos “pidões”!É importante testar periodicamente se o cão continua rejeitando comida de risco. Simula-se uma situação na qual alimento é atirado por um estranho. Se o cão comer o alimento ou se não houver certeza da rejeição, um novo treinamento deverá ser iniciado ou mesmo avaliar a necessidade de contratação de um Profissional Habilitado para conduzi-lo com maior eficácia.

ATENÇÃO: A QUALQUER SINTOMA DE ENVENENAMENTO LEVE O ANIMAL IMEDIATAMENTE AO VETERINÁRIO!
Fontes consultadas:
Revista Cães e Cia - Edição 333 - Fevereiro 2007 / Alexandre Rossi)
(sites: www.caes-e-cia.com.br / www.caocidadao.com.br)
Revista Pequenos Cães Grandes Amigos
(site: www.pequenoscaes.com.br)
Agradecimentos à Dra. Renata Sanita Ardito, médica veterinária.

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terça-feira, 23 de junho de 2009

O Inverno chegou!

Muitos pensam, erroneamente, que os animais não sentem frio, mas quando a temperatura cai, os cachorros também sentem as consequências, principalmente os de pêlos curtos, como o caso de nossos Fox Paulistinhas.

No inverno, eles podem adquirir doenças típicas da estação como a tosse dos canis. Os sintomas são parecidos com os do nosso resfriado: febre, espirros, coriza, tosse e falta de apetite. E para que ele não sofra tanto com as mudanças bruscas de temperatura, ai vão algumas dicas:

- Opte por roupinhas para deixá-los mais aquecidos, principalmente para passear na rua e à noite. Qualquer Pet-Shop tem uma infinidade de modelos, cores e preços para você escolher.

- Passeios. O ideal é sair com seu cão quando estiver sol, mas como no inverno também há dias em que o sol está bem quente, muita atenção com os passeios feitos a partir do meio-dia, o sol muito forte pode queimar as patinhas deles em contato com o solo.

- Conforto. Não é preciso colocar o cão para dormir na cama com você, mas ele merece um cantinho gostoso e quente. Se ele dorme em piso frio, forre o lugar com um tecido ou cobertor e abrigue-o longe do vento.

- Banhos sob medida. Diminua a frequência de banhos (se possível). Em vez de semanal, pode ser quinzenal. E muita atenção aos cuidados pós-banho, é preciso certificar-se de que o lugar escolhido tenha água quente e seja fechado. Outra dica é não sair logo em seguida, pois isso evitará um choque térmico nos dias muito frios.

- Se o seu cão não pára um segundo (nosso caso!), você pode aumentar a porção de ração em 20% nesta época, pois o consumo de alimento aumenta o nível energético, mas o ideal é manter a alimentação saudável, com uma ração de qualidade e frutas. Já para os cães obesos (raridade nos nossos pequeninos), nada de aumentar a comida.

Seguindo essas pequenas dicas, seu cão e você curtirão essa época do ano sem problemas!

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Leia antes de comprar um filhote!*

Muitas vezes vemos cães abandonados nas ruas ou sofrendo maus tratos nas suas respectivas casas.
Um filhote de cão é simplesmente irresistível! Aqueles olhos brilhantes, a simpatia gratuita por quem se aproxima e muitos outros predicados que nos hipinotizam...
Mas ter um cão requer responsabilidades, obrigações e muito trabalho!
Às vezes são teimosos, bagunceiros e dispendem gastos não previstos além da ração e das vacinas, pois podem, de uma hora para outra, ficar doentes!
Portanto, a moral do texto a seguir retratado, diz respeito a não comprar um pet por impulso.
Pense muito bem antes se tem condições de mantê-lo como se deve!
Se o local onde o deixará é adequado, se a raça é a ideal para a sua rotina, pois cada qual tem um padrão de comportamento que pode não ser o esperado. Ou ainda, por ficar muito tempo sozinho, poderá lhe causar transtornos como destruir coisas, roupas no varal ou objetos de valor para chamar a sua atenção. O cão, dependendo da raça, pode ficar estressado com a situação de abandono ou falta de exercícios! A vida de um cão é relativamente longa (para nós que os amamos, é muito curta!); durante todos esses anos você será o único responsável por ele!

LEIA COM ATENÇÃO O TEXTO A SEGUIR E REFLITA COM SABEDORIA!

EU TAMBÉM TENHO SENTIMENTOS...
Autor Desconhecido

1ª Semana
Hoje faz uma semana que nasci, que alegria ter chegado a este mundo!

1º Mês
Minha mãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar.

2º Mês
Hoje me separaram de minha mãe. Ela estava muito inquieta e, com seus olhos, me deu adeus, esperando que minha nova 'família humana' cuide tão bem de mim como ela fez.

4º Mês
Tenho crescido rápido, tudo chama minha atenção. Há várias crianças na casa que para mim são como se fossem irmãozinhos. Somos muito inquietos, eles puxam o meu rabo e eu mordo brincando.

5º Mês
Hoje me repreenderam. Meu dono ficou bravo porque fiz xixi dentro de casa, mas nunca tinham me dito onde devo fazê-lo. Ainda durmo na área de serviço. Já não agüentava mais segurar!

8º Mês
Sou um cachorro feliz. Tenho o calor da família, me sinto tão seguro, tão protegido. Acredito que meu dono gosta muito de mim. Quando está comendo, me convida. O patio é só para mim e faço minhas artes cavando como os meus antepassados, os lobos, quando escondiam a comida. Nunca me ensinaram. Devo estar fazendo a coisa certa.

12 Meses
Hoje fiz um ano. Sou um cachorro adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que pensavam... Devem estar orgulhosos de mim!

13 Meses
Como me senti mal hoje. Meu 'irmãozinho' pegou minha bola... eu nunca pego os brinquedos dele. Assim, tirei dele novamente mas minhas mandíbulas ficaram muito fortes e o machuquei sem querer. Depois do susto, me acorrentaram, quase sem poder me mexer, no sol. Dizem que vou ficar em observação e que sou um ingrato. Não entendo nada do que aconteceu.

15 Meses
Nada mais é igual...vivo na sacada. Me sinto muito sozinho... minha família já não gosta mais de mim. Às vezes esquecem que tenho fome e sede... quando chove não tenho teto para me cobrir.

16 Meses
Hoje me tiraram da sacada. Com certeza a minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que dava pulos de alegria. Meu rabo parecia um ventilador. Me levaram com eles para passear. Estávamos na estrada e de repente pararam, abriram a porta e eu desci feliz, acreditando que faríamos nosso 'piquenique'. Não entendo porque fecharam a porta e foram embora.
"Escutem, esperem!" - lati - "Esqueceram de mim!" Corri atrás do carro com toda minha força. Minha angústia crescia ao me dar conta que ficava cansado e eles não parariam: tinham me esquecido.

17 Meses
Tenho tentado, em vão, procurar o caminho de volta a casa... sinto que estou perdido. No meu caminho há gente de bom coração, que me olha com tristeza e me dá algo para comer. Eu agradeço com meu olhar e do fundo da minha alma. Eu queria que me adotassem, seria leal como ninguém. Mas só dizem "pobre cachorrinho, deve estar perdido".

18 Meses
Outro dia passei por uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus 'irmãozinhos'. Me aproximei e um grupo deles, rindo, me jogou uma "chuva de pedras "para ver quem tinha a melhor pontaria". Uma das pedras machucou meu olho e desde então não vejo com ele.

19 Meses
Parece mentira... quando estava mais bonito ficavam com mais pena de mim, hoje estou magro, meu aspecto está mudado... perdi meu olho... e as pessoas me espantam a vassouradas quando tento deitar-me numa sombra.

20 Meses
Quase não posso me mover... hoje ao atravessar uma rua por onde passam muito carros um me atropelou. Eu estava num lugar seguro chamado acostamento... nunca vou esquecer o olhar de satisfação do motorista, que desviou o trajeto para me bater. Queria que tivesse me matado, mas só deslocou a bacia. A dor é terrível, minhas patas traseiras não respondem e, com dificuldade, arrastei-me até um pouco de grama ao lado da rua.
Estou há 10 dias embaixo do sol, da chuva e no frio, sem comer. Já não posso me mover... a dor é insuportável. Sinto-me muito mal, fiquei em um lugar úmido e parece que até meu pêlo está caindo. Algumas pessoas passam e nem me vêem, outras dizem: "Não se aproxime!". Já estou quase inconsciente mas alguma força estranha me fez abrir os olhos... a doçura de uma voz me fez reagir.
"Pobre cachorrinho, olha como te deixaram", dizia... junto dela vinha um senhor de jaleco branco, começou a me tocar e falou: "Sinto muito senhora, mas este cachorro já não tem remédio, é melhor que pare de sofrer!".
Da gentil senhora caíram lágrimas. Como pude, movi o rabo e a olhei, agradecendo-a por me ajudar a descansar. Só senti a picada da agulha, dormi pra sempre pensando porque tive que nascer se ninguém me queria.

(* O Clube do Fox Paulistinha não realiza venda de filhotes, nem tão pouco se responsabiliza por eventuais contatos comerciais efetuados através de nosso espaço com criadores, comerciantes e etc.)

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Velhice de um cão...(reflexão)

O texto a seguir foi encontrado na Internet (aparentemente de autor desconhecido), mas relata muito bem um lado de nossos cãezinhos que TODOS temos que levar em consideração quando trazemos à nossa família esses "entes" queridos! Triste, mas verdadeiro!

A VELHICE DE UM CÃO

Seu cachorrinho já lhe terá proporcionado muitas alegrias.
Cuide para que ele tenha um final de vida feliz. Sempre que for possível, deixe que ele permaneça ao seu lado, pois este será, realmente, um dos poucos prazeres que lhe restarão na velhice.
A grande despedida está próxima e ele, por instinto, sabe disto.
É natural que deseje a companhia daquele que aprendeu a amar e respeitar durante toda a vida.
Não o abandone agora!
Ele já não será mais aquele animal bonito de antes.
Seus pêlos começam a cair.
Seu caminhar perderá a elegância e sua cabeça penderá, cansada, sobre suas patas.
Somente seu olhar acompanhará os passos de seu dono.
Lembre-se que, dentro do peito, ele ainda possui aquele coração que vibrará com o som da voz de seu mestre.
E, chegando o fim, não se envergonhe, chore!
Você acabou de perder o mais dedicado e fiel dos amigos... o cão!

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Etapas Finais - X Brasileiro de Agility

No próximo final de semana (dias 13 e 14/06), acontecerão a e 10ª Etapas Finais do X Campeonato Brasileiro de Agility.

No Sábado com início às 10h e no Domingo às 9h. O evento será no CTA - Rua Otávio Vasco do Nascimento, 200 - Vila Carrão - Sao Paulo - SP.
Fone: (11) 6781-2242

Não deixem de conferir!

Para representar os nossos bravos e pequenos heróis, teremos o Terrier Brasileiro Juka (foto ao lado) e seu condutor Aloísio (Agility Curitiba - PR), que são líderes do Grupo I - Midi!

Boa sorte!


Mais informações no site da CBA (Comissão Brasileira de Agility):
http://www.agilitybr.com.br/

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O Clube - Fundação, História e Dedicação!

Quem mais poderia promover a raça se não a união dos criadores? Quem mais poderia promover a raça se não a própria raça, sem misturas, cada vez mais próxima ao padrão desejado? Quem mais poderia promover a raça se não nós, do Clube do Fox Paulistinha?

Não havia outro caminho a não ser a fundação do clube especializado, registrado no 4º Cartório de Títulos e Documentos da Capital sob número 050603, em 16 de dezembro de 1981. A fundação do Clube foi no dia 19 de agosto de 1981 e a existência legal, na data de seu registro em Cartório.

Membros do Clube do Fox Paulistinha trabalharam por muitos anos para restaurar a raça, através da educação do público, publicidade e shows, zelando pelo aprimoramento do padrão e buscando, na formação do plantel, a homogeneidade que hoje encontramos.

Foi um árduo trabalho! A entidade cinófila oficial brasileira não dava apoio aos sócios do novo clube que havia se formado. O que resolveram esses sócios? Estudar o padrão, que foi elaborado, primeiramente, no final da década de 60 pelo veterinário Waldemar Rathsan, um padrão duro e exigente em relação ao plantel existente.

De tão bom ficou o trabalho com a raça, de tão bem construído e estruturado ficou o animal, que em 1987 a Sra. Marina Vicari Lerario foi procurada por um representante do Kennel Clube Paulista, um dos principais do Brasil, para preparar e apresentar um dossiê que seria encaminhado à CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia), a nova entidade mater brasileira, no intuito de, na reunião anual dos filiados (todas as Federações Cinológicas dos Estados Brasileiros) tentar novamente o reconhecimento da raça no Brasil.

A Sra. Marina preparou um dos melhores dossiês sobre a raça, juntou fotos oriundas de várias procedências, algumas históricas até, em branco e preto, do início do Século XX, e entregou àquela pessoa que iria “nos defender”.
O que de bom aconteceu foi que a raça novamente foi reconhecida pela CBKC, obtendo um registro provisório. Então, os interessados filiados à CBKC deveriam “começar” um trabalho com a raça, quando já existia desde 1981 o bem elaborado trabalho do Clube do Fox Paulistinha (CFP).

Não fosse a famosa persistência e trabalho dos paulistas, a raça teria “morrido” nesta ocasião. O CFP, em Assembléia Geral Extraordinária, convocou seus associados, expôs os fatos e resolveram através de voto unânime, que continuaríamos com nosso trabalho de seleção e emitindo nossos próprios pedigrees, como já o fazíamos desde a fundação do Clube. Nós não registraríamos nossos cães no sistema CBKC. O que fazíamos era um controle genealógico sempre visando o aprimoramento da raça, mesmo sem ter caráter oficial, o que nos importava era o banco genético, que só poderia ser controlado pelo pedigree. Seria muito fácil mudar o padrão para adequar ao plantel existente. Mas não! Se existia um padrão, o cão é que teria que chegar a ele. Foi o que conseguimos em mais uns 03 ou 04 anos de trabalho!

O Registro Inicial (RI) do CFP era bastante severo, seletivo e criterioso. O que era um RI, em sua essência? É saber analisar o exemplar em sua estrutura e dinâmica e poder dizer se aquele cão pertence à raça. O CFP formou então os primeiros juízes especializados da raça: Marcos Hotz, Andrea Guedes Moreira, Caio Lemmi, Vito Julio Lerario, Marina Vicari Lerario. Podemos considerar aqui mais uma etapa da origem da raça. Foi esse Clube e esses juízes que selecionavam o plantel de “Fox Paulistinha” que existia. Foi com o discernimento desses juízes e do regulamento do RI do CFP que foram registrados os melhores cães na ocasião. Além de uma quantidade razoável, precisávamos também de qualidade. Cães selecionados para um Stud Book a perpetuar a raça.

Nosso Registro Inicial nunca foi feito em um animal que não tivesse o mínimo de 12 meses de idade. Como poder verificar a altura, a mordedura, testículos, conformidade, sem este mínimo de idade? Seria impossível! Sabem por quê? Porque muitos nos telefonavam (o CFP anunciava no jornal à procura desses foxs) informando que tinham um verdadeiro “Paulistinha” e quando passavam pela análise, podiam bem ser confundidos com pointers, dálmatas, pinschers, bassets, beagles. Qualquer coisa que fosse “pintadinha” de branco e preto, achavam que poderia ser um Fox Paulistinha! E o nosso RI sempre foi feito por três juízes da raça.

Naquele momento (1987) a CBKC começou a registrar os Fox Paulistinha, agora chamados de Terriers Brasileiros no livro de registro secundário. E o Clube do Fox Paulistinha deu prosseguimento ao trabalho que já vinha desenvolvendo, mantendo seu Stud Book.

O Clube continuou a fazer o que sempre fez: trabalho, trabalho e mais trabalho. Tínhamos na ocasião mais de 200 sócios, mais de 2500 animais registrados. O Brasil todo registrava ninhadas conosco! Naquele momento ninguém estava preocupado com outra coisa a não ser melhorar o plantel existente. Coisa que não estava acontecendo com os registros efetuados nos Kenneis Clubes oficiais. Começou a existir um estigma: cães que tinham pedigree do Clube do Fox Paulistinha são bem elaborados, são selecionados, são bonitos. Cães desta raça com registro avaliado pelos Kenneis não o são.

O que valia mesmo para os admiradores do Terrier Brasileiro era o pedigree selecionado emitido pelo Clube do Fox Paulistinha, patrono da raça Terrier Brasileiro. Se não fosse isso, a raça não existiria, não teria sido reconhecida pela FCI. O intercâmbio entre criadores de Norte a Sul do Brasil era grande e foi com essa “invasão pacífica” que conseguimos nos fixar em quase todos os Estados brasileiros. Nos estatutos do CFP está previsto a formação de núcleos, uma espécie de “posto avançado” do CFP, que trabalha em caráter nacional. Fundaram-se assim núcleos nas capitais dos Estados do Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão, Brasília e Rio Grande do Sul. A extensão territorial brasileira é muito grande, seria difícil controlar essa seleção de RI, centralizando tudo em São Paulo. Mas como poderiam os juízes especializados viajarem milhares de quilômetros, horas dentro de um avião, dias dentro de um automóvel, para uma verificação de ninhada? Para avaliar um RI? Era impossível, por isso queríamos o convênio com a CBKC, para nos utilizar dos kenneis clubes espalhados pelo País e podermos ditar nossas regras, rigorosas e honestas. Começamos a fazer RI´s através de registro fotográfico, os mais variados ângulos, quando possível, através de vídeos que os proprietários faziam, além de minucioso relato de veterinário, confirmando saúde e negatividade para as faltas desqualificantes da raça. Mesmo não sendo o ideal, foi assim que “reconstruímos” a raça, que cadastramos o plantel existente, que demos prosseguimento ao nosso ideal: o de nunca mais deixar “morrer” este brasileirinho.

Muitos se tornaram criadores. Era obrigação do CFP auxiliar esses novos adeptos. Mesmo sem estar reconhecido pela CBKC/FCI, graças a vários artigos que enviávamos e que foram publicados em revistas espanholas, italianas, israelenses, finlandesas, sul-americanas, japonesas e outras começou a exportação. A única revista cinófila brasileira da época: “Cães&Cia.”, publicou o primeiro artigo sobre a raça, em Fevereiro de 1981, antes mesmo da formação do Clube. Até hoje esta revista publica artigos sobre a raça, nunca deixando de consultar o CFP. Os artigos marcam também a trajetória da raça. Surgiram outras revistas dedicadas a cães e animais de estimação no Brasil, que também nos ajudaram a promover a raça dentro de seu próprio país de origem. Finalmente havíamos quebrado mais essa barreira.

Em 1992, a Sra. Dóris Vidigal, escreveu um brilhante artigo sobre a raça na revista DOG World (maio/1992) e nos “apresentou” aos EUA, e ao mundo, que começou a se interessar pela raça e alguns exemplares foram para lá exportados. Esse artigo “Brazilian Terrier – Back From the Brink” foi indicado pela Dog Writers Association of America (DWAA) a concorrer à premiação. O Clube do Fox Paulistinha, neste momento histórico para a raça, compareceu, em Fevereiro de 1993, ao evento. Tivemos nossos “quinze minutos de fama” ao sermos apresentados a todos os presentes como “os brasileiros que estavam salvando o Terrier Brasileiro da extinção” e nos deram o uso da palavra, que em público foi de agradecimento por aquela oportunidade. A platéia muito nos aplaudiu, pareciam comovidos com tal fato. A Sra. Dóris Vidigal recebeu a medalha Maxuell pelo artigo.

A primeira entidade a reconhecer nossa raça internacionalmente foi uma entidade norte-americana, de raças raras (American Rare Breed Association - ARBA). O primeiro exemplar Terrier Brasileiro a participar de uma exposição promovida pela ARBA foi a “Yasmin do Taboão”, que obteve classificação “excelente”, e quarto lugar no grupo.

Em 1990/1991 houve uma cisão no panorama político da cinofilia brasileira. Fundou-se outra entidade que não foi reconhecida pela FCI. A então CBKC, naquele momento contando com minguados kenneis clubes associados, procurou o Clube do Fox Paulistinha para fazermos o tão almejado contrato/convênio. Foi o Clube do Fox Paulistinha quem forneceu à CBKC o padrão oficial da raça, adotado doravante oficialmente em todo o Brasil e pela FCI. Essa união tornava viável tentar o reconhecimento internacional.

Na ocasião, surgiu um excelente artigo sintetizando todo o problema político, na revista “Bichos de Estimação”, em uma edição especial às raças brasileiras. No que nos diz respeito transcrevemos as palavras do Sr. Renato Tarquínio Bittencourt, autor do artigo “Algumas Observações Trágicas Sobre as Raças Nacionais”:

Já no Terrier Brasileiro a situação foi mais difícil: não fosse a estóica pertinácia do Clube do Fox Paulistinha, certamente a situação da raça hoje seria outra. Ignorada ou perseguida pelo sistema CBKC durante muitos anos, essa raça chegou a sofrer a humilhação de ter cassados todos os títulos de seus Campeões e ver excluídos do Stud Book todos os seus exemplares. Aquele mesmo dirigente da CBKC baixou um verdadeiro AI-5* cinófilo contra essa segunda raça brasileira, mas nem assim conseguiu seu extermínio. Hoje, com a cisão política resultante da dissidência da ala ACB, parece que estende os braços para o Clube do Fox Paulistinha em busca de apoio político e em troca poderá até tentar algum dia o reconhecimento FCI dessa segunda raça, invertendo a posição que sempre adotou. Ainda há esperanças para o Terrier Brasileiro – Fox Paulistinha, graças a seus teimosos criadores e com todo mérito a seus pertinazes guardiães”.

* AI-5 = ato de caráter ditatorial que ocorreu no governo militar brasileiro (1964) que dava total poder ao Presidente do Brasil.

Neste momento, o preconceito, por parte dos expositores de outras raças, era enorme. A seguir o relato da Sra. Marina Vicari Lerario:

Eu me lembro muito bem de minha primeira participação em exposição oficial (Abril/1992), em cidade do interior do Estado de São Paulo. Levei 3 exemplares e a sócia criadora Flávia Schereder, do Estado do Rio de Janeiro trouxe um exemplar. Eu não tinha nenhuma experiência do que e como era uma exposição de beleza canina. Só sei que por onde passava com meus cães, eu sempre ouvia: “agora vira-lata pode participar de exposições?”. Em momento algum retrucamos de volta, porque não se combate deselegância com deselegância. “Algum dia esta raça vai ser prestigiada” pensei. E lá fomos nós para a disputa de raça. Dos quatro inscritos apenas um era filhote, 4 meses e 1 dia! A idade mínima permitida. Esse filhote ganhou a raça. E lá fui eu para a disputa de melhor do grupo III (FCI – Grupo Terrier). E esse filhote ganhou o grupo!! “Então vira-lata ganha grupo?” pensei. Naquele momento eu soube que a melhor resposta seria essa: a vitória da raça sobre outras raças. A raça mostrando-se por si.”

E não por mero acaso esse filhote era o “Pinguim do Taboão”, o grande campeão, já mencionado na descrição da raça e que virou Selo dos Correios em 1998!

Foi assim, com todo esse respeito à nossa raça nacional que o Clube foi fundado, com esta finalidade de agrupar sócios e canis registrados, com o intuito de evitar mestiçagem e de ter um controle genealógico e a fiscalização da procriação, gestação, nascimento e identificação dos animais da raça, assumindo a responsabilidade pela emissão e expedição de certificados de pedigree. Foi assim também que os núcleos trabalharam.

No momento em que foi feito o convênio CFP/CBKC, todos os pedigrees emitidos pelo CFP passaram a ter validade, passaram a ser reconhecidos em todo o Brasil. Passaram a ter caráter oficial. O mesmo acontecendo com os juízes, sócios e canis do Clube do Fox Paulistinha.

Os Kenneis Clubes de todo o Brasil que recebiam um registro de ninhada da raça Terrier Brasileiro, encaminhavam o Mapa de Registro de Ninhada (MRN) ao Clube do Fox Paulistinha, que registrava oficialmente aquela ninhada em seu Stud Book e logo após encaminhava cópia à CBKC. Todas as transferências de propriedade de animal passavam pelo CFP.

Em setembro de 2000 contávamos com 452 sócios e 7027 cães registrados. Registrados apenas pelo CFP! Pois existem mais TBs registrados pelos Kenneis Clubes brasileiros, que agora adotam para com a raça a disciplina e seriedade peculiar ao CFP. E também registros fora do Brasil, fruto dos exemplares exportados.

Alguns núcleos regionais destacaram-se mais do que outros, sempre impulsionados pelo CFP. A todos os núcleos foi dada a chance de se expandirem e serem auto-suficientes; o CFP passou a lista dos sócios daqueles Estados brasileiros aonde existiam núcleos aos presidentes desses núcleos para fomentar mais a criação da raça naqueles Estados. Sempre soubemos que um dia esses núcleos seriam autônomos, e sempre foi essa nossa intenção.

O que o Clube do Fox Paulistinha fez por uma quinzena de anos ao registrar as ninhadas em caráter Nacional foi sem dúvida um feito e tanto. E histórico. Porque sem o nosso Stud Book, a FCI não teria reconhecido a raça.

Aqui vale ressaltar um especial membro da diretoria da CBKC, Sra. Leyla Rebello. O Clube fez o trabalho genético e seletivo com a raça e ela nos defendeu perante duas comissões da FCI, a de Standard e a Científica, que se reuniu durante o Campeonato Mundial de Cães em Berna (1994), para estudar o requerimento do Brasil para reconhecimento da raça Terrier Brasileiro. Por 4 votos a favor (Italia, Porto Rico, México e Holanda) e 1 contra (Suíça) nosso pedido foi aceito. Juntos, o Clube do Fox Paulistinha, seus núcleos e a Sra. Leyla, reunimos as 8 diferentes linhas de sangue exigidas pela FCI e apresentamos todos os laudos exigidos para reconhecimento de uma raça.

Para a avaliação do plantel, uma comissão da FCI esteve por duas vezes no Brasil. Na primeira ocasião, em agosto de 1992, organizada à revelia do CFP, por um Kennel Clube, “preparou” uma exposição a essa comissão da FCI e que nos informou:
a comissão da FCI não gostou dos exemplares, pois o plantel estava desuniforme, e aconselhamos a melhorar a qualidade para obter o reconhecimento da raça”.

Com aqueles cães que eram registrados pelos kenneis clubes, o trabalho demoraria mais uns 10 anos! E já estava pronto e muito bem organizado pelo CFP!

A segunda avaliação do plantel foi realizada durante a exposição das Américas e Caribe, na cidade do Rio de Janeiro, em Outubro de 1993. Desta feita, o organizador do evento para a comissão da FCI foi o Clube do Fox Paulistinha. E os cães apresentados eram todos de nível excelente. Os Srs. da comissão de Standard da FCI representantes da Itália e Porto Rico foram os juízes desta segunda avaliação. E foram eles, sem dúvida, Sr. Mario Perricone e Sr. Rafael de Santiago, que reportaram o que viram aos membros da comissão e pudemos finalmente ser reconhecidos como RAÇA OFICIAL da FCI, arquivada sob No. 341.

Assim meu sonho de participar de uma Exposição Mundial Canina (World Dog Show) se realizaria. A partir de 1996 a raça já podia concorrer nesses eventos. Não posso esquecer a emoção de desfilar pelos verdes tapetes de uma Mundial, a primeira com nosso brasileirinho, em Viena, em 1996. Mais uma vez o TB Pinguim do Taboão foi o carro chefe da raça.” (Marina Vicari Lerario)

A conclusão é que a raça Terrier Brasileiro, como hoje também é conhecida, teve como patrono principal e por muitos anos, único, o Clube do Fox Paulistinha, que zelou pelo aprimoramento da raça, buscando na formação do plantel a homogeneidade que hoje encontramos. Não podemos falar da raça sem mencionar esse trabalho, que preservou esta herança brasileira, este pequeno grande terrier, o Fox Paulistinha, e continua com este ideal ainda hoje e para sempre.

O CFP promoveu concursos de redação, concurso fotocinológico, participou de eventos e ainda organizamos exposições especializadas da raça. Criamos, também, nosso “Código de Ética do Criador”. O primeiro clube de cães no Brasil a adotar semelhante documento, cujo teor encontra-se disponível neste site.

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Código de Ética dos Criadores (CEC)

Ao sócio que está registrando afixo de canil, através de nosso Clube, é pedido que leia o CEC e aponha assinatura no documento.

Planejamento de ninhada e Criação

1. Todo plantel deve estar registrado antes de iniciar a criação; tanto o pai como a mãe devem ter pedigree CBKC/FCI antes de cobrir.

2. Planeje conscientemente cada ninhada; selecione com cuidado o macho e a fêmea, baseado no pedigree, conformação dos pais, temperamento.

3. Cruze somente cães livres de defeitos hereditários, e evite a introdução de qualquer fator indesejável. Qualquer novo defeito, caso apareça deve ser comunicado ao nosso Clube.

4. Adira às normas do Clube quanto à inbreeding. Quando planejando um inbreeding, qualquer dúvida deve ser dirigida ao clube, antes do cruzamento em questão.

5. Cruze somente cadelas maduras e saudáveis com o mínimo de 1 ano de idade, de preferência, não antes do 2o. cio, não cruzando cios seguidos. Recomendamos não cobrir cadelas com mais de 8 (oito) anos sem um exame pré-natal, consulta e aprovação do veterinário.

6. Não cruze uma cadela com mais de um padreador no mesmo cio. Se o segundo acasalamento, não intencional, claro, acontecer, a ninhada não poderá ser registrada e os filhotes deverão ser vendidos como pets sem pedigree.

7. Faça controle de brucelose em todas as cadelas e machos antes de acasalar. Só acasale mediante teste negativo com validade de até 6 meses.

8. Providenciar o registro da ninhada em Stud Book oficial; recomendamos entregar cada filhote com a devida tarjeta de transferência, para tanto comece a providenciar o registro da ninhada por volta do desmame.



Saúde e Cuidados Gerais

1. Mantenha o plantel sob condições de higiene sanitária e saúde.

2. Providencie acomodação adequada com área de exercício específicas ao caráter do Terrier Brasileiro (TB). Não tenha piso demasiadamente áspero, ondulado.

3. Providencie a máxima proteção de saúde através de vermifugação regular e periódico exame veterinário.

4. Recomendamos teste de brucelose canis semestralmente para todo o plantel.

5. Mantenha saudável relacionamento dos cães com o homem, através de contato contínuo e exercícios, como básico.

Vendas

1. Escolha cuidadosamente compradores em potencial, educando-os quanto aos aspectos do Fox Paulistinha.

2. Venda somente para lares adequados; isto é, para pessoas que mostram evidências de ter condições de criar e que vão dar ao TB o cuidado necessário e específico, atenção e exercícios básicos.

3. Explique cuidadosamente as qualidades do terrier ao comprador; não use deliberadamente ambíguos ou falsos conceitos ao vender ou ao anunciar.

4. Filhotes devem ter pelo menos 7 semanas antes de sair do convívio da mãe ou do criador; isto inclui tanto despachar por via aérea, como retirada no canil.

5. Castrar ou neutralizar qualquer fêmea ou macho com conhecido defeito genético antes de vender ou doar o animal.

6. Entregue ao comprador, na hora da venda, informações gerais sobre manuseio e saúde, incluindo, de preferência atestado veterinário e datas das vermifugações efetuadas. Recomendamos entregar suprimento alimentar para o primeiro dia.

7. Entregue ao comprador documentos necessários para retirada do pedigree. Providencie cópia do pedigree dos pais, mostrando ao menos 4 gerações (o ideal são 5 gerações), contendo, na medida do possível dados importantíssimos para a raça, como: altura, cor, se anuro ou não, ou outra informação conhecida na linhagem.

8. Seja responsável pelo paulistinha vendido; se o comprador não pode manter o terrier brasileiro que você vendeu, faça todo o esforço possível para dar assistência em achar um novo lar para ele. Caso não encontre o novo lar, faça o máximo possível para tê-lo de volta, responsabilizando-se em localizar esse novo lar.

9. Não venda ou deixe em consignação, tanto filhotes quanto adultos, em pet shops ou revendedor de ninhada, nem forneça filhotes ou adultos para rifas, bazar ou projetos similares.

10. Use contrato de venda ou acordos por escrito para cobrir qualquer eventual condição especial da venda ou qualquer tipo de serviço combinado.



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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Fox Paulistinha em "Caminho das Índias"

Acompanhem aqui mais uma participação televisiva de nossos ilustres cãezinhos!

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Comercial para Doação de Órgãos

Esse é um dos comerciais mais lindos de que se tem notícia! Para nosso deleite, o "ator" é um Fox Paulistinha! Na nossa opinião, além da criatividade, a escolha de nosso herói fechou "com chave de ouro", afinal, qual raça poderia representar melhor o amor imortal ao seu dono? Parabéns à agência!

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

História do nosso Fox Paulistinha

Não se tem certeza de suas origens, uma das hipóteses é que descendem dos Fox Terrier de Pelo Liso, Jack Russell Terrier e cães de fazenda brasileiros.
Há outra hipótese, bem forte, de que cães de tipo Terrier, sem precisão de raça definida, viajavam como caçadores de ratos em navios mercantes, principalmente nos ingleses, desde o século XIX. Acredita-se que o Terrier Brasileiro é originado do acasalamento destes cães. Estes mesmos cães teriam dado origem a outras raças como o Jack Russel, o que justificaria a similaridade física entre as raças.
Tendo o mesmo padrão desde 1920, a primeira tentativa de reconhecimento ocorreu em 1964, mas pelo baixo número de registros o processo foi cancelado.
Depois de muito trabalho por parte de alguns criadores, em especial pela Sra. Marina Vicari Lerário, fundadora do Clube do Fox Paulistinha, a raça recebeu o reconhecimento provisório em 1995 e o definitivo em 2006.
O processo de reconhecimento e registro é feito pela FCI (Federação Cinológica Internacional), com sede na Bélgica e que tem uma série de regras a serem cumpridas antes do reconhecimento definitivo, como: comprovar ausência ou controle de doenças genéticas, número mínimo de exemplares sem parentesco próximo, ninhadas que nasçam homogêneas e etc.
O Terrier brasileiro foi adaptado tanto ao campo como ao meio urbano, onde teve a importante função de guardar as mercadorias dos armazéns da ação predatória de roedores. No meio rural, também com eficiência, passou a desempenhar atividades de caça e pastoreio de rebanhos.

Uma publicação antiga do Clube do Fox Paulistinha ainda recorda que no passado a antiga produtora de discos e de produtos fonográficos, a norte-americana RCA VICTOR usava a figura de um Fox Paulistinha como marca de seus discos vendidos em todo mundo. Ainda hoje está gravada na mente e nos corações dos mais velhos a figura do Fox Paulistinha ouvindo o som de um disco com o ouvido dirigido para a corneta de um gramofone.
Também foi astro de comerciais de outras empresas, como a Kibon, Sadia, Visconti, Danone, Kolynos, Yakult, Skol, Qualy, entre outros.

Em 1998 virou estampa de um sêlo dos correios! O animal que vemos na foto é o "Pinguim do Taboão"(Bi-Campeão Mundial 96/97, Penta Campeão Brasileiro, Penta Campeão Paulista, Campeão Mundial Veterano 99, foi capa do saco de ração Pedigree edição: "Pequenos Campeões", além de garoto propaganda da mesma empresa na Televisão. O cão era de Marina Vicari Lerario. O Fox Paulistinha, já famoso mundialmente e de valor inestimável, é agora chamado de Terrier Brasileiro, um nome mais condizente com o projeto de internacionalização de sua raça, que ganha aficcionados, como nós, por todo o planeta!

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Padrão Oficial

PADRÃO COMENTADO DA RAÇA TERRIER BRASILEIRO(*)

GRUPO 3
Padrão FCI n° 341
04/06/1996
Padrão Oficial da Raça
TERRIER BRASILEIRO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CINOFILIA
Filiada à Fédération Cynologique Internationale

Classificação FCI: Grupo 3

Terriers Seção 1 - Terriers de Grande e Médio Porte

Padrão FCI n° - 04 de junho de 1996

País de origem: Brasil

Nome no país de origem: Terrier Brasileiro

Utilização: caça, guarda e companhia

Prova de trabalho: para o campeonato, independe.

Importante: O Padrão Oficial é o original em português. Os desenhos e os comentários foram feitos, apenas, para gerar uma facilidade.
Paulo José Ramos de Azevedo
Diretor Cinotécnico
Sérgio Meira Lopes de Castro
Presidente da CBKC
Impresso em: 25 de abril de 2001
(*) Elaborado por Celso dos Anjos e Mauro Prizibela
Revisado por Leyla Rebelo, Myriam Borba, Marina Vicari Lerario e Marcos Hotz

Sumário histórico: Os ancestrais do Terrier brasileiro não são originários do Brasil. No século 19 e começo do século 20, muitos jovens brasileiros estudavam em universidades européias, especialmente na França e Inglaterra. Estes jovens freqüentemente retornavam casados e suas esposas traziam com elas um cão pequeno do tipo Terrier. Os jovens brasileiros e suas famílias voltavam para as fazendas de onde tinham saído. O cãozinho se adaptou à vida das fazendas e acasalou-se com cães e cadelas locais. Assim, um novo tipo se formou e o fenótipo foi fixado em poucas gerações. Com o desenvolvimentos das grandes cidades, os fazendeiros, com suas famílias e empregados, foram atraídos pelos grandes centros urbanos. Desta forma o pequeno cão sofreu outra mudança de ambiente.

Comentário:
No tocante a aspectos históricos, hoje admitimos que há fortes indícios de que efetivamente cães de tipo terrier, sem precisão de raça definida, viajavam como ratoneiros nos navios mercantes, principalmente nos ingleses, desde o século XIX. Se estima que tais cães teriam sido sido acasalados com outros cães autóctones e dado origem ao Terrier Brasileiro. Fenômeno semelhante é encontrado em outros continentes e em diversos países. Daí o Nihon Terrier no Japão, o Rat Terrier nos EUA, o Ratonero Bodeguero Andaluz na Espanha, os Foxters do Uruguay e Argentina, o Foxterrier do Chile, o Cão Sueco das Fazendas, etc... O Terrier Brasileiro foi adaptado tanto ao campo como ao meio urbano. No meio urbano teve a importante função de guardar as mercadorias dos armazéns da ação predatória de roedores e, no meio rural, também com eficiência, passou a desmpenhar ativiidades de caça e, inclusive, a de boiadeiro junto aos rebanhos.

Aparência Geral:
Cão de médio porte, esbelto, bem equilibrado, com estrutura firme mas não muito pesada, corpo de aparência quadrada com nítidas linhas curvas que o diferencia do retilíneo Fox Terrier de Pêlo Liso.

Comentário:
O esbelto é aqui entendido como um cão não grosseiro, elegante e robusto. Não é um cão frágil. Entende-se corpo de aparência quadrada como um cão bem proporcionado, não pernalta e nem de pernas curtas, curvilíneo. Saliente-se que cão quadrado não é o cão pernalta e de dorso longo.

Comportamento/Temperamento:
Incansável, alerta, ativo e esperto; amigável e gentil com amigos, desconfiado com estranhos.

Comentário:
É um cão de alarme e se não for familiarizado com alguém, deverá se portar com reservas. Cães excessivamente tímidos ou agressivos não condizem com o que se espera da raça. O Terrier Brasileiro deve ser autoconfiante, corajoso, determinado, mas perfeitamente controlável por seus proprietários.

Cabeça:
Vista de cima, a cabeça tem a forma triangular, mais larga na base, com orelhas bem afastadas, estreitando-se acentuadamente dos olhos até ponta da trufa. Vista de perfil, a linha superior é ligeiramente ascendente da ponta da trufa ao "stop", principalmente entre os olhos, arqueando-se até o osso occipital.

Comentário:
Deve ser uma cabeça de base larga, com masséteres bem desenvolvidos, boas bochechas. Há que lembrar que trata-se de um cão de caça. A proporção crânio/focinho é 1:1.

Região craniana:

Crânio:
Arredondado com a testa ligeiramente plana. Suas linhas laterais, vistas do alto, convergem para os olhos. A distância do canto externo do olho à inserção das orelhas é igual à distância entre os cantos externos de ambos os olhos. O sulco sagital é bem desenvolvido.

Comentário:
Visto de frente o crânio é arredondado, mas a testa é ligeiramente plana.

Stop: Pronunciado.

Comentário:
O stop é pronunciado, mas não muito, e se caracteriza por uma elevação curta.

Região Facial:

Trufa:
Moderadamente desenvolvida, de cor escura e narinas largas.

Comentário:
A cor deve ser o mais escura possível segundo as variações de tricolor(preto, marrom e azul). Os exemplares azuis devem ter a trufa cinza escuro e não preta.

Focinho:
Visto de cima forma um triângulo isósceles dos cantos externos dos olhos a ponta da trufa; forte e bem cinzelado abaixo dos olhos com declive na base do focinho, acentuando o stop.

Comentário:
O focinho embora seja um triângulo isósceles, deve ser forte e de boa massa, bem cinzelado, dando a impressão de uma cabeça bem esculpida.

Lábios:
Secos e firmes, o lábio superior ajusta-se sobre o inferior, cobrindo os dentes, permitindo fechar a boca completamente.

Bochechas:
Secas e bem desenvolvidas.

Comentário:
Sendo o Terrier brasileiro um cão de caça, deve ter bochechas bastante fortes, como dito anteriormente.

Dentes:
42 dentes, regularmente implantados e bem desenvolvidos, com mordedura em tesoura.

Comentário: A necessidade de boa dentição, completa e bem desenvolvida vem do fato de ser um cão de caça. A contagem dos dentes se faz necessária em julgamentos.

Olhos:
Implantados eqüidistantes entre a protuberância occipital e a ponta da trufa, bem separados, a distância entre as duas pontas externas dos olhos é igual a distância entre a ponta externa do olho até a ponta da trufa. Moderadamente proeminentes, grandes e com sobrancelhas ligeiramente acentuadas . Arredondados, bem abertos, vivos, com uma expressão inteligente; tão escuro quanto possível. A variedade azul tem olhos cinza azulados; a variedade marrom tem olhos marrons, verdes ou azuis.

Comentário:
A expressão arredondados não significar dizer que são amendoados. Não são saltados. Nos tricolores de preto devem ser o mais escuro possível quase pretos, não devendo ser castanho-claros ou cor de mel. Nos tricolores de marrom ou de azul, são registradas as tonalidades claras.

Orelhas:
inseridas lateralmente, na linha dos olhos, bem separadas uma da outra deixando bom espaço para o crânio. De formato triangular com terminação em ponta; portadas semi-eretas, com a ponta dobrada voltada para o canto externo do olho. As orelhas não são operadas.

Comentário:
A expressão mais correta é semi-caídas. A orelha deve dobrar-se no terço anterior. Não são desejáveis orelhas que dobram-se no 1/3 posterior. No geral tais orelhas ocorrem em cães de inserção de orelhas muito altas. É importante que o árbitro saiba reconhecer que as orelhas não devem ser excessivamente grandes e pesadas e nem pequenas em demasia. Posicionamentos indesejáveis de orelhas: em rosa, desarmônicas (uma bem posicionada e outra não), lateralizadas e tombadas rente à face. As orelhas devem ter seu vértice apontando para o canto externo dos olhos.

Pescoço:
De comprimento moderado, proporcional à cabeça, implantado harmoniosamente à cabeça e ao tronco. Bem definido e seco; com a linha superior ligeiramente curva.

Comentário:
Geralmente a inserção do pescoço em relação ao tórax e cabeça deve ser muito suave, denotando profunda harmonia. O fato de ter uma linha superior ligeiramente curva não pode ser confundido com pescoço de cisne ou ovelha. Observe-se que os pescoços devem, igualmente estarem harmonizados com o dorso, devendo guardar proporção com o mesmo. Cães de pescoço curto devem ter dorso curto. Cães de pescoços mais longos, dorso mais longo.

Corpo:
Bem balanceado, não muito pesado, de aparência quadrada com linhas curvas bem definidas.

Comentário:
Corpo bem balanceado, devendo ser entendido que o Terrier brasileiro é cão de trabalho, de caça, devendo apresentar uma estrutura robusta, sem ser tosca. A expressão "Bem balanceado" não pressupõe uma estrutura leve.

Cernelha:
Bem pronunciada e ligada harmoniosamente aos membros anteriores.

Linha superior:
Firme e reta, ligeiramente ascendente da cernelha para a garupa.

Comentário:
A partir da cernelha há um breve declínio e, a partir daí há uma leve ascendência em direção à garupa, sendo que desde então há uma suave e harmônica curva. Portanto, a linha superior do Terrier brasileiro não é uma reta paralela ao solo. É sempre importante lembrar que o Terrier brasileiro é um cão de linhas curvilíneas.

Dorso:
Relativamente curto e bem musculado.

Comentário:
Alguns cães tem apresentado dorsos por demais longos, vindo a coincidir com os exemplares chamados "extra-longos". Os extra-longos tendem a ter linha superior descendente, o que é um defeito.

Lombo: Curto e firme, harmoniosamente ligado à garupa.

Comentário:
O lombo é reto.

Garupa:
Ligeiramente inclinada, cauda de inserção baixa. Bem desenvolvida e musculosa.

Comentário:
Vista lateralmente, a garupa é arredondada, levemente inclinada e a cauda necessariamente tem inserção baixa. Vista de cima deve ser musculosa e harmoniosamente larga. Garupas que se curvam abruptamente (muito inclinadas) terminam por determinar caudas de inserção exageradamente baixas. Garupas pouco, ou nada inclinadas produzem inserção de cauda muito alta ou atipicamente alta.

Antepeito:
Pouco pronunciado, moderadamente largo, permitindo movimento livre dos anteriores.

Comentário:
Visto lateralmente é pouco pronunciado.

Peito:
Longo e profundo, alcançando o nível dos cotovelos. O esterno se conecta a costelas bem arqueadas; estando na horizontal, o esterno é moderadamente arqueado.

Comentário:
O peito deve ser efetivamente largo, oportunizando relativo espaçamento dos membros anteriores. Peitos não largos terminam por conferir frentes estreitas, de estética e funcionalidade indesejável, principalmente no que coincide com a pouca profundidade de peito, gerando verdadeiras "ângulos agudos" no desenho formado entre os braços e o peito.

Linha inferior e barriga:
Ligeiramente curva, ascendente para os posteriores, mas não esgalgada como no Whippet.

Comentário:
Linhas inferiores retas são igualmente indesejáveis. No geral os cães longos possuem tendência ao esgalgamento exagerado.

Cauda:
Inserção baixa, curta, cortada na junção entre a segunda e terceira vértebras caudais.

Comentário:
Em função das recentes legislações contra cirurgias mutilatórias em cães, e por solicitação da CBKC junto à FCI, a cauda do Terrier brasileiro pode permanecer inteira. No Brasil a cauda é usualmente cortada, não havendo mais delimitação do espaço intervertebral para a amputação, pela FCI. A cauda pode ser ausente de nascença, caracterizando os anuros, ou pode possuir algumas vértebras, caracterizando os braquiuros. Garupas que se curvam abruptamente podem determinar o mau posicionamento de caudas, caracterizando caudas de inserção demasiadamente baixa, prejudicando a estética do exemplar. A cauda natural não deve ultrapassar a linha do jarrete e poderá apresentar-se em "foice" curvada sobre o dorso, contrariando o que reza o Padrão.

Membros:

Dianteiros:
Vistos de frente, retos, moderadamente afastados, mas alinhados com os posteriores que também são retos porém mais afastados.

Comentário:
Os membros anteriores são retos e moderadamente afastados, nunca juntos demais, denotando falta de antepeito e largura de tórax.

Ombros:
longos, angulados entre 110 a 120 graus.

Braços: Aproximadamente do mesmo comprimento que a escápula.

Cotovelos: Colocados junto ao corpo, no mesmo nível da linha inferior do peito.

Comentário:
Os cotovelos trabalham rente ao corpo sem apresentação de "luz" entre estes e o tronco.

Antebraços: Retos, finos e secos.

Comentário:
Quando fala-se em finos, quer-se dizer que são finos como a maioria dos terriers, o que não faz supor aparente fragilidade de estrutura óssea.

Articulação dos carpos (pulso, munheca):
Angulação aberta.

Comentário:
O Terrier brasileiro não deve lembrar a articulação dos Fox Terrier ingleses, com angulação de 90 graus entre os carpos e metacarpos.

Metacarpos:
retos e finos.

Patas dianteiras:
compactas, nem viradas para dentro nem para fora. Os dois dedos do meio são mais longos.

Comentário:
A forma da pata lembra a "pata-de-lebre".

Posteriores:
Fortemente musculados, coxas bem desenvolvidas, pernas proporcionais às coxas. Jarretes altos com angulação obtusa.

Comentário:
Como cão de caça deve ser um cão com ótimo trem posterior, bem musculado para que tenha ótima propulsão de arranque.

Coxas:
Bem desenvolvidas e musculosas.

Joelhos:
Angulação obtusa.

Pernas:
proporcionais as coxas.

Jarretes:
altos de angulação obtusa.

Comentário:
São bem aprumados.

Metatarso (quartela traseira):
retos.

Patas traseiras:
Compactas, mais longas que as dianteiras.

Comentário:
É incorreto pensar que o Terrier brasileiro deve apresentar as angulações traseiras semelhantes as dos cães pastores. Note-se que em grande parte dos exemplares "extra-longos" é bastante alta a incidência de cães acentuadamente angulados. Por outro lado, em cães excessivamente curtos se têm-se observado, com relativa freqüência, "jarretes de porco", ou seja, angulação insuficiente.

Passada/Movimentação:
Elegante, livre, movimentação rápida e curta.

Comentário:
A movimentação deve ser fluente, com passadas curtas e rápidas. Em função de sua pouca angulação de frente, assim como a maioria dos terriers, têm um andar picado. Não deve fazer ação alta nos anteriores (falso Hackney), nem tampouco Hackney.

Pele:
Bem ajustada, não frouxa. Seca.

Pelagem:

Pêlo: Curto. liso, fino sem ser macio, bem assentado à pele, tipo pêlo de rato. Não se pode ver a pele através do pêlo. Mais fino na cabeça, orelhas, na parte inferior do pescoço, nas partes internas e inferiores dos membros e face posterior das coxas.

Comentário:
Há cães que efetivamente apresentam uma pelagem mais tosca, densa,inclusive com registro de sub-pêlo, conferindo ao exemplar um aspecto mais grosseiro, principalmente quando abundam na região cervical e glútea, o que deve ser considerado mais como um sinal de primitivismo do que, propriamente, uma atipia.

Cor:
Cor do fundo predominantemente branca com marcações pretas, azuis ou marrons; as seguintes marcações típicas e características devem estar sempre presentes: castanho acima dos olhos, em ambos os lados do focinho e na face interna e nas bordas das orelhas. Essas marcações podem se estender por outras regiões do corpo como transição entre o branco e o preto. A cabeça deve sempre apresentar marcações em preto, azul ou marrom na região frontal e orelhas; são admitidas faixas ou marcas brancas preferivelmente no sulco frontal e nas laterais do focinho, distribuídas o mais harmoniosamente possível.

Comentário:
O Terrier brasileiro deve dar a impressão de que originalmente seria um cão branco, com marcações de "tan" nas laterais do focinho e sobre os olhos, em quem se jogou tinta. Se a tinta for preta se terá o tricolor de preto, se a tinta for marrom se terá o tricolor de marrom e se a tinta for de um cinza azulado se terá o tricolor de azul. Ainda que o padrão refira que o cão deve ser predominantemente branco, entende-se que os exemplares mantados não devam ser penalizados. O ideal é que as marcações tan sejam bem definidas nas laterais do focinho e nos catrolhos. A testa e orelhas devem ser escuros tanto quanto o resto da pelagem da 3ª cor (preta, azul ou marrom) . A presença do branco na face ainda que permitida segue o citado no padrão, o que daquela concepção fugir será tolerado, o que não significa dizer desejado. As ditas cabeças amarelas e a não demarcação dos catrolhos não são desejáveis. Marcas de "tan" isoladas no corpo caracterizam marcação atípica. Em alguns cães o tan poderá ser amarelado claro ou cor de areia, o que não é desejado. Nos exemplares azuis o tan costuma ser de menor intensidade. Em alguns cães o “tan” é de um amarelado claro ou cor de areia, o que não é desejado. Cabe igualmente o registro de possível presença eventual de um “salpicado’ ou “mosqueado”, de cor “tan” nos membros, principalmente nos dianteiros. Pode igualmente haver um “salpicado” de preto em regiões brancas do corpo.

Tamanho e peso:
Altura na cernelha: machos de 35 a 40 cm fêmeas 33 a 38 cm.
Peso: 10 kg no máximo.

Faltas:
Qualquer desvio nos termos deste Padrão deverá ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade. São faltas:

-Falhas na estrutura
-Aprumos incorretos;
-Pelagem longa ou atípica;
-Falhas nas marcas características;
-Orelhas portadas eretas;
-Ombros muito pesados ou muito frágeis.

Faltas desqualificantes:

-Agressividade ou timidez excessivos;
-Garupa sem leve inclinação;
-Prognatismo superior ou inferior;
-Falta de harmonia, talhe atípico.

Nota:
Os machos devem apresentar dois testículos aparentemente normais completamente acomodados na bolsa escrotal.
Comentário Final: O padrão do Terrier brasileiro foi rediscutido e submetido a uma revisão em março de 2005. Nesta oportunidade o Terrier brasileiro completou 10 (dez) anos de registro provisório junto à FCI e, em tal momento, postular-se-ou seu reconhecimento definitivo.

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O Fox Paulistinha - Terrier Brasileiro

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

O Fox Paulistinha é um cão esbelto, de construção harmônica e estrutura robusta, sem ser excessivamente pesado. Seu tronco, inscrito num quadrado, é modelado em linhas nitidamente curvas, o que o distingue de maneira inequívoca do retilíneo Fox Terrier de pêlo liso. A altura do Terrier Brasileiro, para os machos, varia de 35 a 40 cm, e, para as fêmeas, de 33 a 37 cm. Seu peso máximo: 10 quilos.

TEMPERAMENTO
É um cão meigo, afável, ágil, amigo, companheiro, valente, corajoso, brincalhão, divertido, alegre e, além de lindo, muito inteligente. Aprende tudo com rapidez. Ótimo cão de alarme, companhia e caça. Graças ao seu temperamento é freqüentemente empregado em números circenses. Além disso, é um valente guarda e um bom caçador. Seu instinto de caçador aflora quando encontra animais selvagens, principalmente os de pêlo. Não vacila diante de ratos, perseguindo-os até matá-los, sendo, nesta tarefa, mais eficaz que os próprios gatos. Por isso, se seu fox paulistinha precisar conviver com outros animais, acostume-o desde logo, para evitar futuros problemas. Se a convivência com eles começar cedo, não haverá brigas. O Terrier Brasileiro é um cão que requer poucos cuidados, proporcionando muitas alegrias ao dono, e facilmente adaptável à qualquer ambiente. Os banhos são raros, por causa da sua pelagem curta, mas não tem desafeto à água: adora nadar. É paciente, adora crianças e é de uma lealdade sem limites para a família que o adotou, porém desconfiado com estranhos. Seu comportamento é fruto da sua criação, convivendo bem com seu dono e familiares em casa ou apartamento.

A criação de filhotes é fácil. O acasalamento é feito quase sempre de forma natural, sem precisar de ajuda; a mãe cuida sozinha da prole e do ninho, mantendo-o limpo. Normalmente nascem de 6 a 8 filhotes, e a própria cadela cuida do revezamento para que todos os filhotes tenham acesso a seu leite. No terceiro dia de vida as caudas deverão ser cortadas, na articulação da segunda com a terceira vértebra. A própria mãe cuida dos "curativos". Em alguns locais, como na Europa, o corte por estética vem sendo proibido, mas há casos em que o filhote nasce com a mesma no tamanho certo ou mesmo sem a cauda.
(Nomes internacionais: brazilian terrier, terrier brasiliano, terrier brésiliénne, brazilianisch terrier, burajiro terria (som do japonês), terrier brasileño)

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Campeonato Brasileiro de Agility

Neste último final de semana (30 e 31/05) aconteceram a e Etapas do Campeonato Brasileiro de Agility, na pista do Dog World em Cotia - SP.
Foi mais um show de apresentações de cães de diversas raças!

Em destaque o cão Juka (Terrier Brasileiro) e seu dono Aloísio, de Curitiba - PR.
Estão atualmente competindo no grau 1 midi, buscando resultados para passarem ao grau 2.




(Clique nas imagens para ampliá-las)
Mais informações sobre a dupla no site:
Para saber sobre as demais provas, cadastre seu e-mail em nossa página para receber as novidades!
Mais informações também no site da CBA (Comissão Brasileira de Agility):

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Conheça o Agility!

O agility é uma das modalidades esportivas possíveis a todos os cães.
O principal objetivo do agility é desenvolver a inteligência e a agilidade do cão levando-o a um perfeito entrosamento com o seu dono. Consiste em fazer seu cão percorrer um trajeto durante o menor período de tempo possível, trajeto demarcado por diferentes obstáculos que ele deve transpor com sucesso. O vencedor é aquele que comete menos faltas no menor tempo possível.
A prática do agility subentende-se que o cão tenha uma boa educação de base, que seja obediente e em ótima forma física.
Exige o amor, a paciência e a dedicação do homem unida à vontade de agradar e de acertar do cão.
É claro que sendo um esporte possível a todos os cães e existindo inúmeras raças, isto com certeza influenciará no aprendizado, fazendo com que ele apresente maior ou menor facilidade.
É um esporte relativamente novo, começou por volta de 1980, pelos ingleses. No Brasil engatinha desde 1997, mas está interessando cada vez mais aos amigos dos cães, tanto os amadores quanto os profissionais. Descobrimos mais esta aptidão para nosso brasileirinho, o Terrier Brasileiro, que é exportado para a Europa, também, para esta finalidade.


A 1ª fase do agility é o Treinamento Básico de Obediência (TBO), onde os cães têm sua primeira experiência com o aprendizado, ou seja, onde eles começam a aprender os comandos do tipo: Não!, Junto!, Devagar!, Alto!, Em Pé!, Fica!, Senta! e Deita!.

Sendo a partir daí que o Terrier Brasileiro começa a sua “brincadeira”, em que para cães desta raça é tão fácil aprender que já em sua 3ª ou 4ª aula estão aptos a começar o agility propriamente dito, pois já têm os comandos suficientemente assimilados.
Uma boa comparação pode ser feita entre um Terrier Brasileiro e um Humano saudável e sociável. Pois um está para o agility assim como o outro está para uma boa festa!
Sua capacidade de aprendizado é tão rápida que facilmente pode-se notar sua intimidade com comandos do tipo:
· Salta Usados em obstáculos do tipo: cavaletes com barras, distância muro ou viaduto e pneu
· Entra / Passa Comando para obstáculos de passagem: túnel rígido e túnel flexível

· Sobe / Desce / Pára obstáculos de zonas de contato: paliçada, passarela e gangorra

· Passa / Junto Usado no que talvez seja o mais difícil dos obstáculos que é o slalon

· Em Pé / Senta / Deita Utilizado para zonas de paradas

Para o Terrier Brasileiro cada dia de treino é mais um dia de festa. Fazer agility para esses cães é tão prazeroso que em seu olhar fica claro a alegria que sente. E se observarmos sua fisionomia poderemos perceber um sorriso em seu focinho.
Quando chegam em um estágio mais avançado é possível notar que após fazer uma vez o percurso, basicamente já o sabem de cor, por muitas vezes fazendo-o sozinho e abandonado seu condutor para trás que por inúmeras vezes não conseguem acompanhar sua velocidade. Portanto quem pretende conduzir um Terrier Brasileiro deverá antes de mais nada estar bem preparado fisicamente.
Inicia-se o aprendizado com o animal na coleira. Abaixo as etapas e os obstáculos a serem treinados:

- A MESA
o ponto marcante desta prova é a obediência. O TB deve subir em uma mesa e lá deitar por 5 segundos (para categoria iniciante) ou atender o comando sorteado pelo juiz (Senta! Deita! ou Em Pé!) para categorias avançadas, por 5 segundos. Deve atender aos comandos Sobe! Comando Específico! Fica!

-
O TÚNEL
para facilitar este aprendizado você pode colocar o brinquedo preferido de seu cão dentro do túnel para ele ir buscá-lo. Se não der certo nesta tentativa, jogue-o como uma bola de boliche e o estimule com sua voz e ficar na saída do túnel, estimulando que seu cão passe por dentro.

- A PALIÇADA
um TB não se assusta facilmente, mas se for um cão extremamente jovem, diminua a altura. É importante que o cão ande nas zonas de contato.

- A PASSARELA
para dar maior confiança ao seu cão, acompanhe-o e coloque ele deitado ou sentado, como uma brincadeira, sobre a trave. Aqui também existem zonas de contato, obrigatórias.

- O PNEU
fazer um TB saltar através de um pneu é a coisa mais simples que existe: como a altura do pneu nas categorias Mini e Midi (as quais pertence o TB) já não é das mais altas, pode-se começar o treinamento já com a altura correta. A um determinado comando o TB deve saltar. Quem vai avaliar e decidir qual a melhor distância a saltar é o próprio animal.

- A GANGORRA
para ter êxito neste exercício deve-se de início vencer a apreensão do cão a quem devemos fazer entender que é ele, somente ele, quem vai fazer a gangorra baixar. O ponto crucial é o momento em que a gangorra começa a bascular, mudando de posição. Quando ele está nesse ponto aonde a prancha vai começar a descer, temos que estar juntos para que ele entenda que por um instante a prancha deve ficar parada, antes de começar a descida pelo outro lado, pois no futuro, quem vai dar o “tempo” certo é o cachorro.

- O SLALON
este trabalho necessita um perfeito entrosamento entre o dono e seu cão. No começo o exercício deve ser facilitado. A primeira estaca deve ficar à esquerda do cão. Dê a ordem Passa! Em seguida guie seu cão com a coleira, para que ele passe. Desde que ele entenda como deve transpor o piquete, continue o trajeto. É um exercício que deve ser repetido até que o cão entenda como é o movimento, sem exaustão, e corrigir imediatamente um erro.

A iniciação aos saltos, muros, etc..., são mais simples. O importante é que o condutor também saiba como conduzir, para formarem uma dupla perfeita. É diversão garantida!

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